O almoço de Domingo Mamãe o pessoal está estacionando. Acho que a Teresa vizinha da Norminha veio também – gritou Ana Maria. Oi mãe – beijinho na testa de leve, esquivando do rosto suado, pelas horas passadas no fogão entre batatas fritas, arroz de forno, frango assado, farofa, macarronada, e uma saladinha esperta. Oi filho – balbucia a voz cansada daquela que já rodou nos salões de baile, nos braços do marido mas principalmente enlaçada pelo amigo ciumento que pretendia ter sido o escolhido. Assim foi com Marina. Linda morena como na canção do Caymmi, feliz na juventude, popular no bairro, estudada, desvirginada por Alfredo, o bom moço diferente de Alberto, que queria correr mundo conhecer algo mais, que aos inquietos ela proporciona. Filhos fortes, lindos, festa para a moçada ansiosa em ser a escolhida, e repetir o ciclo anódino da vida. Não passaram cinco anos, já três filhos para criar, educar, levar até a faculdade, Alfredo se encantou por Maria Ninguém - a secretaria – Aparece r