Fim da segunda semana de escola do meu querido Pablo. Decidi ir buscá-lo junto com Marcello. Ë importante está presença, estes pequenos detalhes que ficam marcados por toda a vida. Gosto de detalhes, cuidados delicados, toques inesquecíveis. Assim são os leoninos bravos, guerreiros, solidários e de uma delicada ternura. Sei da importância para Pablo deste gesto. Sei da alegria eufórica que me invade toda com seu olhar, sua mãozinha pegada a minha, o biscoito social club – adorei este nome me lembra a minha ilha cravada no Caribe.
Aproximava às 17:30 hora da saída. Discretos acercamos a porta da sala onde crianças naquela algazarra que lhes é peculiar esperavam seus pais. De pronto - um grito de alegria - tão alto, tão forte que o silêncio se fez presente em todas as vozes .. vooooooooooooooooovvovó ... Pablo que todavia não fala corrente sai dos braços da professorinha tropeçando entre mochilas, bolas, subiu a portinhola que os separa do pátio, atirou em meus braços, apertando meu pescoço, beijando de um lado, e do outro num encontro só possível na cumplicidade que temos desde os 1os dias. No Vinagrito – canção cubana de um lindo gatinho – no passeio diário pela galeria de quadros adornando a parede de nossa casa, nos passinhos de lá para cá na cabeceira da cama olhando embevecido um lindo desenho de Orozco . Nas canções de roda que nunca saem de moda. Nas pedrinhas daquela rua que se fosse minha eu mandaria ladrilhar com brilhantes somente para o Pablo passar. Nas canções de Silvio embalando seu sono, nos sons de todos os pássaros criados por Augusto para suas netinhas, nos milhares de beijos que fui deixando em seu corpinho, durante meses em que passamos juntos.
Nos falta muitas alegrias. Uma delas caminhar pelo murinho como fazia com Marcello e Eduardo num passado tão perto,ainda no exílio, todas as manhãs em direção ao Malecón para mandar pelas ondas recados para a pátria amada.
Apesar do homem ter mudado muito pouco existe um a possibilidade imensa de que o seu mundo seja melhor.
Aproximava às 17:30 hora da saída. Discretos acercamos a porta da sala onde crianças naquela algazarra que lhes é peculiar esperavam seus pais. De pronto - um grito de alegria - tão alto, tão forte que o silêncio se fez presente em todas as vozes .. vooooooooooooooooovvovó ... Pablo que todavia não fala corrente sai dos braços da professorinha tropeçando entre mochilas, bolas, subiu a portinhola que os separa do pátio, atirou em meus braços, apertando meu pescoço, beijando de um lado, e do outro num encontro só possível na cumplicidade que temos desde os 1os dias. No Vinagrito – canção cubana de um lindo gatinho – no passeio diário pela galeria de quadros adornando a parede de nossa casa, nos passinhos de lá para cá na cabeceira da cama olhando embevecido um lindo desenho de Orozco . Nas canções de roda que nunca saem de moda. Nas pedrinhas daquela rua que se fosse minha eu mandaria ladrilhar com brilhantes somente para o Pablo passar. Nas canções de Silvio embalando seu sono, nos sons de todos os pássaros criados por Augusto para suas netinhas, nos milhares de beijos que fui deixando em seu corpinho, durante meses em que passamos juntos.
Nos falta muitas alegrias. Uma delas caminhar pelo murinho como fazia com Marcello e Eduardo num passado tão perto,ainda no exílio, todas as manhãs em direção ao Malecón para mandar pelas ondas recados para a pátria amada.
Apesar do homem ter mudado muito pouco existe um a possibilidade imensa de que o seu mundo seja melhor.