A gente pensa e quase tem certeza absoluta que passou pela vida que viveu. Divide alegrias, se entrega aos sonhos, realiza, constrói pontes, se doa sem reserva. Ama, se entrega as paixões muitas, várias, diversas em todos os sentidos. Luta para cambiar, o medo, as dores em sinergia coletiva, amalgama inimigos e amigos na pura crença de que mudar é possível. Passa anos num vai e vem na batalha interior que dilacera tudo diante das injustiças. Tenta, volta girar a roda, tenta outra vez. Remove cinzas, muda as regras, reprime sentimentos, alarga horizontes num girar continuo. Descobre tarde que o murinho só existiu no caleidoscópio. Que a vida é assim. Injusta, feia em dia de hormônios ariscos, linda , bela, se conseguimos superar os golpes. Os grandes amores extraviaram em outros asteroides. Ficaram as imagens alucinadas e eternas dos sentimentos. Se é dia existe uma perda imensurável de luz, quando a noite atropela o sol, suga o vivido. Cambaleando ale...