Apesar de você amanha há de ser outro dia – e foi. O Teatro Casa Grande palco de muitas manifestações políticas presenciou ontem a reafirmação da continuidade na construção da democracia no Brasil. E, emocionou a muitas gerações. De Oscar Niemeyer, a estudante de psicologia de olhos marejados de lágrimas, a Chico Buarque Hollanda ninguém faltou, e se faltou justificou a presença. O Brasil do samba, das cantigas de ciranda, do baião, da velha e nova Bossa, dos Rap, das letras, do cinema novo, das novas gerações. O Brasil musical e literato de norte a sul marcou presença. Ovacionou nosso militante maior – o grande poeta, escritor, arquiteto Niemeyer na mais doce das manifestações de ternura. A timidez buarquiana foi pega por um lapso na figura do anjo Gabriel portador de novidades – falou lindo. Uma nova faceta de nosso compositor querido. Poucos possuem o dom de Chico – aglutinar pessoas de todos os credos cores, etnias. Tudo dentro da mais perfeita afinação. Este encontro consolidou
“Quando o extraordinário se torna cotidiano é a revolução”. Che