1971 – Sexta-feira . Vou caminhando em direção à escola, e lá está Marcello sentado nas pernas de uma menina lourinha, braços enlaçados ao pescoço dando fartos beijocas na bochecha. Discretamente me acerco chamo baixinho: Celll! Oi mãe! Atirando-se nos meus braços beijou meus cabelos, cheirou, olhando-me feliz, feliz. Edu tentando em vão subir no colo, eu contorcendo espremida entre dois amores. - Que passou! - Estoy novio de Ana Glória. Hahaha! Que linda menina! Cinco anos ia fazer em dezembro e já tinha noiva. Não fugia muito a minha realidade. Muito cedo me apaixonei, e fazia altos acrósticos. Depois, vieram os grandes e eternos amores – de Marcos Antônio, passando por Carlos que não eram magnos, a Roger´s, Noel, e por ai vai. Marcello igual, hoje curte sua companheira como poucos. Edu lindo de doer preferiu a tranquilidade de um porto seguro. Não foram muitas, logo apareceu um sorriso lindo diante de seus olhos azuis como o mar em dias de verão e lá se...