Até onde pode chegar minhas lembranças me atirava de supetão, aconchegava entre seus braços disputando com a irmã mais nova todos os carinhos. Caia aos prantos quando o via engravatado de saída para o trabalho. Pegava qualquer coisa a minha pela frente corria - lhe das mãos na tentativa de o tempo conivente com meus anseios permitisse descobrir o misterioso escritório. Não sabia onde, nem como. Somente que a noite muitas vezes batia à porta, antes que seus passos fossem ouvidos cruzando o corredor. Não raro um chiado tomava conta do meu peito perdendo horas e dias de diversão. Se não eram de chuva ou nublados, as compressas quentes eram substituídas por brincadeiras como aquelas cócegas de matar qualquer um de tantos risos. Eram os instantes em que o mundo borrifava ternura caminhando de mãos dadas com a felicidade. Eu era feliz. Erámos felizes. ...