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Resposta sucinta a Gerhard Erich Boehme

Em que pais? De que Chico você está falando? Do rio que corre lindo, forte, majestoso, dos Chicos perdidos nas calçadas, dos Chico já de volta a sociedade pelos inúmeros programas de reabilitação existente nas grandes cidades, dos Chico saídos das cárceres, ou dos que permanecem nelas?
Qual Chico? O Buarque de Holanda – o da morena dos olhos d’água, das mulheres de Atenas, do Apesar de Você? Esse parece que você nunca ouvi falar. Eu sim. Chico – o Buarque em todas as etapas de sua vida sempre foi solidário. Participou de shows pelas vitimas no Peru – no grande terremoto que deixou marcado o Pais de Vallejo - pelos idos de 70, uniu a cultura latino americana quando este continente era um retrato em preto e branco da colonização, aproximou Cuba do mundo num dos momentos mais difíceis da sua historia, nunca deixou de ser um dos primeiros a assinar todos os manifestos que corriam mundo a fora em Defesa da Humanidade. Fosse ela indígena, africana, palestina, ou árabe.
Chico doou a nós seus sonhos, foi solidário com o amor através de seus versos, com alma feminina do nosso tempo. Chico – o Buarque , como todo ser dotado de uma genialidade especial, extravasa sua criatividade em literatura, versos, pé na bola, nas mais lindas canções – sempre renovadas.

Chico tem a alma impregnada de liberdade por isso pode ser socialista. Liberdade não é aquela velha calça jeans desbotada, ou uma ida vez que outra a Nova York. Liberdade é tornar sonhos em realidade, é poder ser. E, isto só consegue quem traz a alma limpa de ser virgem, livre de prejuízos.

Sobre Chico – O Buarque de Holanda podemos falar horas a fio, mas as avenidas nos esperam para ouvir nossas vozes em todas as harmonias e sonoridades – #Dilma –a 1ª. Mulher Presidente do Brasil.

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