Pular para o conteúdo principal

FIQUEM EM CASA - DEIXEM O VIRUS PASSAR.

 

 Acordei ontem, com um barulho ensurdecedor de carros, gentes em grupos, risos como se algo muito bom tivesse acontecido na cidade maravilhosa. Recorri as manchetes avaliei os novos infectados pelo coronavírus, e deu um certo alivio. Mas, e que faz essa gente na rua. Amanhã, muitas famílias estarão chorando seus mortos, outros sentido na pele o estrago que o minúsculo vírus destrói seu corpo.
Hoje, repete a cena do anterior. Deixaram a quarentena. Revejo os números. Todos os estados tiveram um aumento considerável. Hospitais entrando em colapso. Exatamente, o temido. Se forem a à rua não poderemos salvá-los - afirmam os médicos. O Brasil não tem estrutura. O Brasil é a oitava economia do mundo, e uma miséria assustadora. o Brasil nunca preparou sua estrutura governamental  para um desastre mundial. O Brasil oficial nunca deu atenção à cultura e a saúde.
A cultura porque  é nela que um povo forma seu caráter, sua estrutura emocional, sua sensibilidade, o amor e a solidariedade, e a sua nacionalidade.
A saúde o sustentáculo do homem. Cultura  e saúde armas poderosas que sustentam  e fortalecem um país.
Perplexa vejo os gráficos  07/04 a 0708 - na cidade do Rio de Janeiro aumentaram de ontem para hoje Infectados 15.927 - mortes  800  no Brasil - Ministério da Saúde / Rio de Janeiro Infectados 1.938 Mortes  106.
Pela TV ,redes sociais, blogs  surgem milhares de Campanhas de solidariedade, não governamentais  que abrem espaços às  orientações do não contágio, de discussões científicas disponibilizadas  aos leigos em torno do COVID 19. Milhares de voluntários noite à dentro fazem máscara, outros distribuem cestas básicas, artistas realizam shows em milhões de lives, jogos, leituras para minorar a dor dos que nunca souberam conviver  num  isolamento social. Quem disse que não sabemos?
Somos capazes de chegar à Marte e despertar o robô na voz de Beth Carvalho, somos capazes de mudar o curso dos rios, somos capazes de ser os melhores na extração de petróleo, em mar profundo, somos os melhores em  organizar grandes eventos como Rock in Rio, Carnaval, Réveillon. Inventamos o avião ,são tantas que levaria meses nomeando-as.
Porque insistir em matar nossas famílias, filhos, netos, amigos, amores.
É dever nosso FICAR EM CASA.  Tivemos carnaval dois meses. Todos faturaram muito.Hotéis,Cia aéreas, vendedores  ambulantes. músicos, Ambev, ... Dá para segurar um pouco. O patrão sem escrúpulos não pode requisitar os servicos de quem precisa FICAR EM CASA.  Num segundo, ou menos que um segundo, o brasileiro começou a comprar tudo via internet, via motoqueiro, delivery. Aprendeu uma nova forma de viver.
A realidade da favela sim é  outra. A solução tem que ser governamental. Mas, nada tem impedido que esta ajuda  venha de todos,muitos inclusive de empresa privada de todos os setores. Isto tem nome -Solidariedade.
Não foi o carnaval o agente transmissor do vírus. Não foram os dias de folia, alegria e muita felicidade. Os primeiros infectados não surgiram pós carnaval. Surgiram muitos dias depois vindo de outras partes do mundo, E a transmissão coletiva se deu pelo incentivo a desobediência civil  indo de encontro a orientação da OMS e todos os especialistas do Brasil.

FIQUEM EM CASA - EM NOME DA VIDA.



Posts Mais Lidos

1996 - Direitos Humanos violados no Brasil e no Mundo

Ao longo das últimas décadas, o Brasil assinou uma série de convenções, tratados e declarações que visam a garantir os direitos humanos fundamentais em nosso país. Apesar disso, diariamente, pessoas sofrem por terem seus direitos violados. São humilhadas, maltratadas e, muitas vezes, assassinadas impunemente. Tais fatos repercutem mundialmente, despertando o interesse de diversas organizações não-governamentais, que se preocupam em garantir os direitos acima mencionados, como a Human Rights Watch, que, anualmente, publica uma reportagem sobre a situação dos direitos humanos em diversos países do mundo, e cujos relatos sobre o Brasil, nos anos de 1996 e 1997, serviram de base para o relato exposto a seguir. Relatório em 1996: O ano de 1996, no Brasil, foi marcado por massacres, violência rural e urbana, más condições penitenciárias e impunidade gritante. No dia 19 de abril, em Eldorado dos Carajás, Pará, a Polícia Militar, com ordem para evitar que cerca de duas mil famílias ocupassem

José Ibrahim- um herói do movimento operário

José Ibrahim- um herói do movimento operário 1968 marcou o século XX como o das revoltas - estudantis operárias, feministas, dos negros, ambientalistas, homossexuais. Todos os protestos sociais e mobilização política que agitaram o mundo como a dos estudantes na França, a Primavera de Praga, o massacre dos estudantes na México, a guerra no Vietnã se completam com as movimentos operários e estudantil no nosso pais. Vivíamos os anos de chumbo, o Brasil também precisava de sua primavera. Em Contagem, região industrial da grande Belo Horizonte, Minas Gerais, abriu caminho as grandes greves metalúrgicas coroada pela de 1968 em Osasco - região industrial de São Paulo onde brasileiros de fibra e consciência, miscigenam suas origens e raízes abalizadas pela particularidade brasileira, em plena luta contra a ditadura militar. Jose Ibrahim, 21 anos, eleito para a direção Sindical, jovem, líder por excelência, simplesmente parou todas as fábricas de Osasco, na época pólo central dos movimentos de

Inez Etienne - única sobrevivente da casa da morte em Petrópolis

Única sobrevivente da Casa da Morte, centro de tortura do regime militar em Petrópolis. Responsável depois pela localização da casa e do médico-torturador Amílcar Lobo. Autora do único registro sobre o paradeiro de Carlos Alberto Soares de Freitas, o Beto, que comandou Dilma Rousseff nos tempos da VAR-Palmares. Última presa política a ser libertada no Brasil. Aos 69 anos, Inês Etienne Romeu tem muita história para contar. Mas ainda não pode. Vítima há oito anos de um misterioso acidente doméstico, que a deixou com graves limitações neurológicas, ela luta para recuperar a fala. Cinco meses depois de uma cirurgia com Paulo Niemeyer, a voz saiu firme: DIREITOS HUMANOS: Ministra acredita na aprovação da Comissão da Verdade no primeiro semestre deste ano - Vou tomar banho e esperar a doutora Virgínia. Era a primeira frase completa depois de tanto tempo. Foi dita na manhã de quarta-feira, em Niterói, no apartamento onde Inês trava a mais recente batalha de sua vida. Doutora Virgínia é a fis