Anos e anos passam e o homem busca entre a esperança e a luta cotidiana - sua liberdade. Anos trás anos abraçamos- nos desejando a renovação, energia, saúde, alegrias, poucas tristezas, novos amigos, crescimento e justiça.
Assim caminha a humanidade entre o possível e a utopia. 2017, como todos os anteriores tivemos perdas significativas, lutamos, fomos as ruas, gritamos contra o status quo, sofremos a angústia de ver a pátria ultrajada por políticos e empresários inescrupulosos que durante anos vem sugando nossas riquezas naturais ,nossos direitos, nossos sonhos de um futuro de paz e prosperidade para o povo brasileiro.A violência política extrapolou todos os limites . Matou, comprou, vendeu, frustrou a paz de famílias inteiras, manchou passados gloriosos, fundiu os sorrisos, rasgou conquistas. Fechamos o ano num balanço geral de resistência preparados para seguir no front, alguns conscientes de que o presente foi fruto de nosso descuido. Não começamos a gritar na hora certa e sim no final do 2o. tempo.
2018 - chega eufórico. Necessitamos desta utopia.Desta esperança. Num piscar de olhos um ano se vai , outro entra pleno de força, projetos, crenças, energia renovada nos abraços, nas mãos dadas na virada numa troca explosiva de energia.
Tudo que queremos é mudar a rota. Queremos dignidade, saúde, tolerância, respeito, acesso ao conhecimento, solidariedade, ética, igualdade, reconhecimento - Liberdade na concepção humana da palavra.
Que o infinito símbolo do número 8 preencha os de farta poesia para encaramos cada desafio. Mudar será a palavra de ordem, superando barreiras, removendo pedras, semeando amor. Muito amor.
Vamos aproveitar esta energia que paira no ar para abastecer corações e com sabedoria escolher que caminho queremos trilhar.