Pular para o conteúdo principal

ANAVÃ ANARRIÊ


                          Cabelos de Prata

Dos salões imperiais da corte brasileira, as quadrilhas rodopiaram, adentraram nas grandes festas dos súditos, saíram para as ruas nas notas dos acordeões dos seresteiros da época explodiram no colorido da etnia afro – ameríndia.
Brasileiro dança por qualquer coisa. Criam de maneira incrível mil formas de expressão corporal, juntando o povo. Folclóricas ou não, emprestam vitalidade, reciclam coreografias, adereços, indumentárias, na rica diversidade cultural do nosso Brasil.  
Virou mania, virou os séculos, virou felicidade, virou organização, virou, rodou, rodou como peão foi subindo, subindo o tablado na Praça das Águas, fez quinze anos ganhou todos os prêmios ..desfila orgulhosa diante meus olhos, na 16ª. apresentação , cheia de garra  para ser bicampeã.

Sob a luz da imensa lua, aquele luar cantado na canção entraram os Cabelos de Prata dançada por pessoas acima dos 50 anos.





Ando deslumbrada desde que cheguei.

Organização nota 10 daria o jurado das Escolas de Samba ao conjunto de ações no entorno da grande festa.
Sem contar as praças de alimentação, uma tenda desperta a curiosidade. Ar condicionado, poltronas confortáveis do “Projeto “Família que acolhe” aperfeiçoa a infraestrutura do evento que vai durar mais de uma semana.










Neste vai e vem de alegria, cercada de crianças, outras a espera da ansiada foto e do abraço afetuoso de Teresa Surita.


Posts Mais Lidos

1996 - Direitos Humanos violados no Brasil e no Mundo

Ao longo das últimas décadas, o Brasil assinou uma série de convenções, tratados e declarações que visam a garantir os direitos humanos fundamentais em nosso país. Apesar disso, diariamente, pessoas sofrem por terem seus direitos violados. São humilhadas, maltratadas e, muitas vezes, assassinadas impunemente. Tais fatos repercutem mundialmente, despertando o interesse de diversas organizações não-governamentais, que se preocupam em garantir os direitos acima mencionados, como a Human Rights Watch, que, anualmente, publica uma reportagem sobre a situação dos direitos humanos em diversos países do mundo, e cujos relatos sobre o Brasil, nos anos de 1996 e 1997, serviram de base para o relato exposto a seguir. Relatório em 1996: O ano de 1996, no Brasil, foi marcado por massacres, violência rural e urbana, más condições penitenciárias e impunidade gritante. No dia 19 de abril, em Eldorado dos Carajás, Pará, a Polícia Militar, com ordem para evitar que cerca de duas mil famílias ocupassem

José Ibrahim- um herói do movimento operário

José Ibrahim- um herói do movimento operário 1968 marcou o século XX como o das revoltas - estudantis operárias, feministas, dos negros, ambientalistas, homossexuais. Todos os protestos sociais e mobilização política que agitaram o mundo como a dos estudantes na França, a Primavera de Praga, o massacre dos estudantes na México, a guerra no Vietnã se completam com as movimentos operários e estudantil no nosso pais. Vivíamos os anos de chumbo, o Brasil também precisava de sua primavera. Em Contagem, região industrial da grande Belo Horizonte, Minas Gerais, abriu caminho as grandes greves metalúrgicas coroada pela de 1968 em Osasco - região industrial de São Paulo onde brasileiros de fibra e consciência, miscigenam suas origens e raízes abalizadas pela particularidade brasileira, em plena luta contra a ditadura militar. Jose Ibrahim, 21 anos, eleito para a direção Sindical, jovem, líder por excelência, simplesmente parou todas as fábricas de Osasco, na época pólo central dos movimentos de

Inez Etienne - única sobrevivente da casa da morte em Petrópolis

Única sobrevivente da Casa da Morte, centro de tortura do regime militar em Petrópolis. Responsável depois pela localização da casa e do médico-torturador Amílcar Lobo. Autora do único registro sobre o paradeiro de Carlos Alberto Soares de Freitas, o Beto, que comandou Dilma Rousseff nos tempos da VAR-Palmares. Última presa política a ser libertada no Brasil. Aos 69 anos, Inês Etienne Romeu tem muita história para contar. Mas ainda não pode. Vítima há oito anos de um misterioso acidente doméstico, que a deixou com graves limitações neurológicas, ela luta para recuperar a fala. Cinco meses depois de uma cirurgia com Paulo Niemeyer, a voz saiu firme: DIREITOS HUMANOS: Ministra acredita na aprovação da Comissão da Verdade no primeiro semestre deste ano - Vou tomar banho e esperar a doutora Virgínia. Era a primeira frase completa depois de tanto tempo. Foi dita na manhã de quarta-feira, em Niterói, no apartamento onde Inês trava a mais recente batalha de sua vida. Doutora Virgínia é a fis