Edu aqui ao lado, dá uma dicas a Vitória: ao fazer o checking pegue o primeiro assento é para crianças desacompanhandas. Vão buscar você no aeroporto. Estou em BV. Nicholas na natação, creio. Sua mãe já terminou o exame e tudo bem. Eu controlando aqui as matriculas dos alunos para 2014. A mãe veio junto e brincamos horas de voo o game dos pássaros. Ganhamos diversas vezes 3 estrelas.
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Foi. Fiz um trato com ela vou comer angu e, ela
não vai mais ficar com medo de avião mesmo que seja para pegar a mão sem querer
do guapo ao lado – como canta Belchior – e, de passo conseguir um amor sobre as
nuvens.
Comecei a rir. Este filhos e netos
são perigosos. O mundo inteiro acaba ciente de que sou namoradeira, que adoro
um grande amor, mesmo que seja por algumas horas. Olho, este garoto de metros e tanto ultrapassando há muito meus ombros, olhos
azuis, cabeça raspada, esbanjando charme e dou um mergulho profundo naquele
sorriso, nas bolinhas azuis que são seus olhos, pego devagarinho com medo louco
de quebrar e comento com Marcello travesso, falante, faltando 2 dias para fazer
um ano. Lindo seu manito, pequenino, pequenino. Muitas águas rolaram, não
riachos, rios majestosos como o Amazonas, pororocas viraram nossas vidas de
pernas cabeça. Passamos todas. Exilio,
escolas, outra fonética, mil Brasis, infinidade de amigos, inimigos não tantos,
cidades e cidades, volta a patriazinha auri verde, querida de doer, adaptações, universidades,
casamento, filhos, o corre do dia a dia busca na escola, leva ao cursinho,
espera na porta do Tablado até que termina cada aula em que sua menina vai
descobrindo o mundo através de Brechet ou Maria Clara Machado, enquanto
Nicholas já completado seus quinze anos é
cheio de opiniões e ternura.
Meu menino fofo, que desenhava
animais unicelulares nas paredes do apartamento em Miramar , brincava subindo
muros para desespero da vizinhança faz mais um aniversário num quinze de
dezembro, como tantos dezembros que ficou para trás. Numa cumplicidade, que
somente os que amam são capazes consegui unir o amor ao amor e aqui estou no
coração da América latina entrelaçando sonhos, tão feliz que o Aurélio –
dicionário competente não tem adjetivos óbvios, já que tudo é óbvio tentando
passar para o editor de texto uma emoção impossível de ser definida em letras.
Nem creio que os poeta poderiam.
O curso das emoções são tortuosas, fortes e frágeis dão
voltas e voltas num rodopio em que a felicidade se embebe de lágrimas para
dizer timidamente – Feliz aniversário Eduardo.