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Quarta-feira 23/03/2011 - Japão, Obama e a esperança de "echar o mundo andar"

Tudo hoje será de corre corre. As noticias não são nada felizes. Relutei em escrever sobre este assunto. Impossível o silencio.
Acesso o Globo. Um dos reatores começou a soltar fumaça escura, o resfriamento é difícil, a situação no Japão preocupante. Estamos torcendo por eles. Estamos torcendo pela humanidade, penso.
O poder que delegamos aos governantes virou contra todos nós. É hora de repensar a nossa irresponsabilidade, e dar um basta para “esta Humanidad ëchar andar” como dizia Che Guevara. “
Os comentários fervem entre a população sobre a visita de Mr. Obama. O carismático Presidente dos Estados Unidos - premio Nobel da Paz – desde o nosso pais ordena o ataque a Líbia, como se estive jogando bola no cenário montado na Cidade de Deus, ou olhando extasiado a beleza do Rio de Janeiro –maculando tanta maravilha, nos marcando com seu poder bélico. Não gostamos Sr Obama. Não gostamos nem do seu riso irônico, nem dos seus tanques de guerra ou de sua enorme comitiva sujando nossa paisagem.
O Rio não gostou. Temos uma Policia Federal forte, um Exército bem preparado, uma Marinha competente, e Aeronáutica super organizada. Temos o Bope , a Rota e a força nacional de segurança. Que desminta os militares que deram o golpe em 1964, e mergulhou o Brasil nos terríveis anos de chumbo?
Hoje, somos um pais organizado. Não só temos petróleo, temos etanol, água, muita água , uma gama variadíssima de cérebros privilegiados .Somos um pais de ponta. Aliás sempre fomos. Nossos governantes menores, servis é que nos colocou na faixa de terceiro mundo, ranço da nossa herança colonial. Sempre fomos uma das maiores potências do mundo. É só deter um pouco na nossa história. Sem exageros ou vaidades. Ainda quando não éramos nada – nem brancos, nem negros, nem europeus escolhemos falar português , e o conceito de nação muito antes do resto do mundo. Nasceu aqui, quando expulsamos holandeses, franceses, ingleses e espanhóis. Lula, chegou, mudou o satus quo da nação brasileira.
Entendemos agora sua comitiva bélica. O sr. veio sob o pretexto de renegociar relações estremecidas para entre beijos e afagos, troca de presentes praticar um ato de terrorismo sem a nossa anuência. Esta não valeu.
Aqui, no nosso território ousou seu covarde grito de guerra, mas teve medo de tocar no assunto Cuba, base de Guantánamo, Iraque , China entre outros exemplos de covardia dos governantes dos Estados Unidos da America. Foi fazê-lo no Chile, mas omitiu a sangrenta ditadura de Pinochet, que entre outros barbarismos decepou as mãos de Victor Jarra, no estádio nacional.
Explica-nos: quantos civis ainda estão nos seus planos de Paz assassinar até o fim de seu desastroso mandato?Quantos soldados estadunidenses vão cair nos campos de batalha? Quantas famílias vão chorar como na época da invasão fracassada do Vietnam a perda de seus filhos e netos? Quantos morreram na recente frustrada guerra contra o Iraque? Não faça alarde. Na Líbia, seu governo também conhecerá o preço da derrota. Porque o mundo quer Paz.
Nós, mirando atônitos o interior do império exposto na passagem do furacão katrina. Já não temos dúvidas quanto a fragilidade norte americana. Em que fenda, da histórica de seu país esconde a liberdade?

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