Angra dos Reis desmoronou num 31 de dezembro de 2010 entre mortes, desabrigados, desespero, lágrimas, busca de amigos que procuram lugares bucólicos, para picados de muitos mosquitos, acreditarem viver alguns dias num paraíso.
Janeiro de 2011, cidades serranas, lindas, nobres, incorporadas no DNA imigrante de portugueses, alemães, suíços, italianos que trouxeram um pedacinho de sua terra natal, seus costumes, sua culinária , sua cultura colorindo o Brasil, despenca morro abaixo enterrando milhares de famílias numa mesma seqüencia de acontecimentos : morte, angústia, desabrigo, lágrimas, amarradas num feixe enorme de esperança.
Justo quando devíamos estar desfrutando este momento histórico tantos anos na fila de espera e ansiada chega a tragédia.
Já não cabe culpa a silenciosa natureza violentada pelas construções ilícitas, liberadas baseadas no mito da necessidade, do enriquecimento fácil de governos corruptos. Não foi ontem, tampouco há cinco ou seis anos atrás. Como dizia Brizola - vem de longe – mandato trás mandatos.
Tampouco foi a mudança climática desencadeada pelos mesmos motivos. Foi o descaso, o dinheiro desviado acumulando fortunas incalculáveis, foi a falta de vergonha, a impunidade, a falta de caráter e escrúpulos, de assassinos em serie sem julgamento ou condenação. Caminham impunes, recebem verbas federais extras para sanar a catástrofe, declaram luto oficial e voam felizes para seus paraísos para curtir a miséria alheia.
Verdade ou não a atitude da Presidente Dilma que “recomendou que Cabral pare de reclamar por verbas. Lembrou que, desde 2008, o governador fluminense já fora alertado pelo governo federal de que as chuvas poderiam causar uma tragédia no Estado. Dilma concluiu que a administração de seu aliado pouco fez para evitar os efeitos das chuvas que produziram centenas de mortes.
Dilma também criticou Cabral por se ausentar do Rio de Janeiro, em períodos críticos, como os de começo de ano. A Presidente ponderou que pega muito mal, em toda catástrofe, o vice-governador Luiz Fernando Pezão sempre aparecer, primeiro, como a voz oficial, enquanto o governador tira férias.”
O governador deve aproveitar a chance que os flumineses estão hhe dando, rever suas promessas de campanha, e entrar para a historia, não apenas como mais um calhorda, oportunista e aventureiro, e sim como o jovem idealista, criado com a melhor musica, os mais lindos poemas, o convívio com grandes amantes deste Estado, cheio de sonhos de mundo melhor . Trazer de novo aquele menino que conheci no meus primeiros anos, de volta de um longo exílio e dedicar todos os minutos de seu mandato para reconstrução moral, preservação ambiental e recuperação da importância histórica do Estado do Rio de Janeiro.
Janeiro de 2011, cidades serranas, lindas, nobres, incorporadas no DNA imigrante de portugueses, alemães, suíços, italianos que trouxeram um pedacinho de sua terra natal, seus costumes, sua culinária , sua cultura colorindo o Brasil, despenca morro abaixo enterrando milhares de famílias numa mesma seqüencia de acontecimentos : morte, angústia, desabrigo, lágrimas, amarradas num feixe enorme de esperança.
Justo quando devíamos estar desfrutando este momento histórico tantos anos na fila de espera e ansiada chega a tragédia.
Já não cabe culpa a silenciosa natureza violentada pelas construções ilícitas, liberadas baseadas no mito da necessidade, do enriquecimento fácil de governos corruptos. Não foi ontem, tampouco há cinco ou seis anos atrás. Como dizia Brizola - vem de longe – mandato trás mandatos.
Tampouco foi a mudança climática desencadeada pelos mesmos motivos. Foi o descaso, o dinheiro desviado acumulando fortunas incalculáveis, foi a falta de vergonha, a impunidade, a falta de caráter e escrúpulos, de assassinos em serie sem julgamento ou condenação. Caminham impunes, recebem verbas federais extras para sanar a catástrofe, declaram luto oficial e voam felizes para seus paraísos para curtir a miséria alheia.
Verdade ou não a atitude da Presidente Dilma que “recomendou que Cabral pare de reclamar por verbas. Lembrou que, desde 2008, o governador fluminense já fora alertado pelo governo federal de que as chuvas poderiam causar uma tragédia no Estado. Dilma concluiu que a administração de seu aliado pouco fez para evitar os efeitos das chuvas que produziram centenas de mortes.
Dilma também criticou Cabral por se ausentar do Rio de Janeiro, em períodos críticos, como os de começo de ano. A Presidente ponderou que pega muito mal, em toda catástrofe, o vice-governador Luiz Fernando Pezão sempre aparecer, primeiro, como a voz oficial, enquanto o governador tira férias.”
O governador deve aproveitar a chance que os flumineses estão hhe dando, rever suas promessas de campanha, e entrar para a historia, não apenas como mais um calhorda, oportunista e aventureiro, e sim como o jovem idealista, criado com a melhor musica, os mais lindos poemas, o convívio com grandes amantes deste Estado, cheio de sonhos de mundo melhor . Trazer de novo aquele menino que conheci no meus primeiros anos, de volta de um longo exílio e dedicar todos os minutos de seu mandato para reconstrução moral, preservação ambiental e recuperação da importância histórica do Estado do Rio de Janeiro.