Mães de Maio denunciam: agente penitenciário é preso em flagrante com celulares, cigarros e comprimidos
Um agente penitenciário foi preso em flagrante nesta quinta-feira ao tentar entrar na Penitenciária 1, de São Vicente, com celulares, cigarros e 200 comprimidos de Pramil, remédio para disfunção erétil de venda proibida no Brasil. O acusado também foi indiciado por fazer apologia ao neonazismo após uma suástica adesiva ter sido encontrada no vidro do seu carro.
Como de costume, todos os funcionários, ao chegarem na penitenciária, são levados a uma sala onde são submetidos a revistas pessoais. Porém, na vez do agente Gaspar Dutra Barreto, de 37 anos, houve uma surpresa. O indiciado não autorizou a ação.
Policiais militares foram acionados para aplicar a revista em Barreto, quando ele tirou de dentro da cueca dez cartelas de Pramil e três fones de ouvido para celulares.
Desconfiados, os PMs solicitaram também uma checagem no armário do acusado. Lá foram achados oito celulares, um carregador, mais dois fones de ouvido, uma cartela de Navotrax (comprimidos tranquilizantes), nove cápsulas de Aerogreen (remédio para alívio de crises de asma) e um pedaço de cano, aparentando ser de cobre, com a frase “Doril para negão folgado”.
No carro do agente, no vidro traseiro, os policiais encontraram uma cruz suástica, símbolo do neonazismo, que é proibido por lei federal no País.
Barreto foi conduzido ao 3° DP de São Vicente, onde recebeu voz de prisão por apologia ao crime, contrabando e por venda de produtos ilegais. Após depoimento, ele foi levado à cela especial do Presídio de Tremembé, em São Paulo.