Pular para o conteúdo principal

Um horário eleitoral entre a alma feminina, a nostalgia dos fados e batida incomparável do violão do João.

Ando louca para sair do papel, mas a campanha eleitoral não permite É uma loucura mas pelo Brasil vale a pena. E, como vale. Desde que me entendo por gente amo este continente em forma de coração, verde amarelo, cheirando a mar. Amo esta gente como amo a vida.
Larguei num arquivo, meu 3º.livro sobre o regresso a minha pátria depois de 10 anos de exílio, que insiste em deixar o HD e sair correndo para um Ipad. O roteiro de “ Nesta terra Neste instante “– sobre um ano de clandestinidade até o seqüestro do Caravelle para Cuba, já vai se ajustando as cenas e dentro de um ratito entra nas salas de cinema. Planos e planos, mas todos atrelados a ajudar na escolha da continuidade de Governo que tão bem faz ao povo brasileiro. Sem falar na competência. conhecimento e dedicação que fará toda a diferença tendo Dilma no Planalto. Afinal, somos da geração que deixou o batom de lado, as unhas sem fazer, o cabelo quase em desalinho porque o sonho de tornar a pátria livre era maior que todos os amores, todas as dores.
Ontem, vi o horário eleitoral. Bate uma alegria, uma satisfação imensa. Quem diria companheira que ainda íamos viver esta estória. E, quem duvida que somos e estamos felizes. Temos um mundo de desafios pela frente. Claro que sim. Mas este povo nascido da fusão de tantas raças traz nas veias a força de um Zumbi dos Palmares, a alegria itálica, a saga dos portugueses mesclados a nostalgia dos fados que no correr dos anos foi se transformando nas batidas de um violão baiano. Chico – cantou e recantou a alma feminina nos seus versos. Premonição, profecia quem sabe? Chico Buarque é assim. Entre a brasilidade e a timidez sabe das coisas.
O Rio continua vanguarda apesar de tudo. Buscou na perseguição uma 3ª. via. Encontrou um Fernando, o Peregrino professor da UFRJ, que chegou no final do 1º. Tempo. Fernando passa a tranqüilidade de quem sabe e respeita o povo que faz anos o acolheu. É um carioca a mais entre tanta diversidade cultural. Sonha como Darcy Ribeiro em levar as crianças de volta ao horário integral tirando-as da rua, nas tardes quentes de sol, possibilitando que mulheres e mulheres realizem seus sonhos: ser mãe, sem perder a oportunidade de poder contribuir no desenvolvimento da sociedade.
Somente os sonhadores são capazes de realizar grandes obras.
No fim de semana, antes de encontrar meus queridos amigos dedicarei a ver e ouvir outros candidatos ao governo do Estado .
Só não gostei desse jogo de violação da receita federal etc.. e tal. E, pior imputando a #Dilma o feito. Convenhamos, alguém aqui neste universo cibernético acredita que ela precisa saber alguma coisa da filha do outro candidato?

Posts Mais Lidos

1996 - Direitos Humanos violados no Brasil e no Mundo

Ao longo das últimas décadas, o Brasil assinou uma série de convenções, tratados e declarações que visam a garantir os direitos humanos fundamentais em nosso país. Apesar disso, diariamente, pessoas sofrem por terem seus direitos violados. São humilhadas, maltratadas e, muitas vezes, assassinadas impunemente. Tais fatos repercutem mundialmente, despertando o interesse de diversas organizações não-governamentais, que se preocupam em garantir os direitos acima mencionados, como a Human Rights Watch, que, anualmente, publica uma reportagem sobre a situação dos direitos humanos em diversos países do mundo, e cujos relatos sobre o Brasil, nos anos de 1996 e 1997, serviram de base para o relato exposto a seguir. Relatório em 1996: O ano de 1996, no Brasil, foi marcado por massacres, violência rural e urbana, más condições penitenciárias e impunidade gritante. No dia 19 de abril, em Eldorado dos Carajás, Pará, a Polícia Militar, com ordem para evitar que cerca de duas mil famílias ocupassem ...
Participe do IX ENCONTRO INTERNACIONAL DE INTELECTUAIS E ARTISTAS EM DEFESA  DA HUMANIDADE View more documents from Eduardo Guimaraes .

José Ibrahim- um herói do movimento operário

José Ibrahim- um herói do movimento operário 1968 marcou o século XX como o das revoltas - estudantis operárias, feministas, dos negros, ambientalistas, homossexuais. Todos os protestos sociais e mobilização política que agitaram o mundo como a dos estudantes na França, a Primavera de Praga, o massacre dos estudantes na México, a guerra no Vietnã se completam com as movimentos operários e estudantil no nosso pais. Vivíamos os anos de chumbo, o Brasil também precisava de sua primavera. Em Contagem, região industrial da grande Belo Horizonte, Minas Gerais, abriu caminho as grandes greves metalúrgicas coroada pela de 1968 em Osasco - região industrial de São Paulo onde brasileiros de fibra e consciência, miscigenam suas origens e raízes abalizadas pela particularidade brasileira, em plena luta contra a ditadura militar. Jose Ibrahim, 21 anos, eleito para a direção Sindical, jovem, líder por excelência, simplesmente parou todas as fábricas de Osasco, na época pólo central dos movimentos de...