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2010 - 11/05 La madre es el misterio perfecto, el origen de la vida y ella contiene la fórmula del amor consumado. Cesar Vallejo


Leía Vallejo, cosa que hago últimamente muy a menudo cuando encontré esta definición, donde él sintetiza el sentimiento, la entrega, el camino, el misterio de un amor sin límites y treguas.
No importa en que parte del mundo, en que lengua él es pronunciado. En todos los siglos, reúne todos los misterios de la vida.
Algunos la comprende, muchos las rechazan por sus cuidados, otros le imputan todos sus dolores, sus angustias, sus frustraciones, sus fracasos. Pocos entienden las noches mal dormidas, las primeras heridas, los primeros pasos amparados por sus manos, las primeras canciones, la primera sonrisa. La nota casi 10 en los boletines escolares, el primer beso, la llegada casi madrugada, y por la vida afuera todo los momentos ora de alegría, ora de dolor, pero en todos los que le sean posibles su presencia, cerca o distante es visible.
Portal de entrada, la veo caminado despacio, a prisa, sonriendo, llorando, en busca del futuro – rompiendo piedras, destruindo obstáculos, enfrentándolo todo con la responsabilidad que le imputo la vida – seguir el ciclo de desconstrucción y construcción del mundo.
Este misterio, este amor perfecto, este amor consumado es chica, alta, mediana, trigueña, rubia, alegre, triste, neurótica, feliz, todo depende de la vida vivida.

Para todas sin excepción mi respecto.

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