MUITO PRAZER!
Así mismo recuerdo cuánto nos ayudó em aquella declaración de identidade com
Brasil que hicimos em 1971,cantando la música de sus trovadores...} me recuerda
Silvio Rodriguez em la portada de uno de mis libros. Ali, em uma das salas do
ICAIC – Instituto cubano de cinema – entre guitarras, risos, acordes, fonética
difícil entre o B e o V – complicado falar você argumentava Pablito repetida
centenas de vezes, Entrelaçada entre canções de Chico, Gil, Vinicius conheci
Viglietti. Anos difíceis. Anos de guerra, torturas, llantos, muchos sueños,
parcas alegrias. Mas, aquele grupo de
jovens saídos das trincheiras da Revolução Cubana formavam um elo de amor
através de suas canções unindo o mundo. Atada a Sol maior, Lá menor , misturada
nos acordes 3\4 passaram 40 anos. Jamais nos perdemos, nem nos sonhos, nem na
guerra, muito menos na solidariedade e união. Poucos ficaram para trás. Alguns
viraram saudade – como Nicola – o amor maior de todos os amores, outros se
deixaram seduzir pelo falso brilhante.
Daniel Viglietti fazia parte deste exército. O compositor uruguaio militante, colocou a luta popular nos seus versos, musicalizou fazendo-a ressoar por toda América Latina. Preso é extraditado depois de uma campanha pela sua libertação desde o exterior encabeçada por Jean Paul Sastre, Francois Mitterrand, Julio Cortázar, e nosso arquiteto Oscar Niemeyer.
Faz pouco nos encontramos na mesma Habana guerreira, explodindo em sonoros cantares, onde velhas trovas, Nova trova – já entrada nos 60 - dividem palcos, violões, versos, harmonias, rimas com os novos meninos num eterno renovar de mudanças para um mundo de luta chegar a tão ansiada paz para a humanidade.
Do show pela libertação dos 5 heróis cubanos presos nos EUA, a peña de Euardo Sosa, Viglietti , quase um guri cantando e cantando num desalambrar de esperança. O coração bate forte, as lágrimas deslizam pelas faces numa onda alegre- triste batendo fundo para lembrar ao homem de hoje, que para chegar é preciso muita garra, muita segurança. Eles continuam meus meninos, eu sua Miriam – a brasileira.
Daniel Viglietti cantou Rio na Escola Nacional de Música. Bem no coração do Rio de Janeiro, 40 anos depois de nosso 1º. Encontro. Feliz é definição pequena para tanta alegria.
Hoje, recebe o Premio Noel Nicola - criado pelo Projeto Iberoamericano "Canto de Todos", nas Casa das Américas, Havana - Cuba. Sei que estarei a seu lado reafirmando que sim podemos. Que hoje, somos muitos e mais conscientes. Que seguimos com o mesmo encanto e canto espalhando versos de amor versos e comprometidos com a as novas formas de lutas e de conquistas.
Quanto me orgulho!
Rio de Janeiro, 07/2015
Daniel Viglietti fazia parte deste exército. O compositor uruguaio militante, colocou a luta popular nos seus versos, musicalizou fazendo-a ressoar por toda América Latina. Preso é extraditado depois de uma campanha pela sua libertação desde o exterior encabeçada por Jean Paul Sastre, Francois Mitterrand, Julio Cortázar, e nosso arquiteto Oscar Niemeyer.
Faz pouco nos encontramos na mesma Habana guerreira, explodindo em sonoros cantares, onde velhas trovas, Nova trova – já entrada nos 60 - dividem palcos, violões, versos, harmonias, rimas com os novos meninos num eterno renovar de mudanças para um mundo de luta chegar a tão ansiada paz para a humanidade.
Do show pela libertação dos 5 heróis cubanos presos nos EUA, a peña de Euardo Sosa, Viglietti , quase um guri cantando e cantando num desalambrar de esperança. O coração bate forte, as lágrimas deslizam pelas faces numa onda alegre- triste batendo fundo para lembrar ao homem de hoje, que para chegar é preciso muita garra, muita segurança. Eles continuam meus meninos, eu sua Miriam – a brasileira.
Daniel Viglietti cantou Rio na Escola Nacional de Música. Bem no coração do Rio de Janeiro, 40 anos depois de nosso 1º. Encontro. Feliz é definição pequena para tanta alegria.
Hoje, recebe o Premio Noel Nicola - criado pelo Projeto Iberoamericano "Canto de Todos", nas Casa das Américas, Havana - Cuba. Sei que estarei a seu lado reafirmando que sim podemos. Que hoje, somos muitos e mais conscientes. Que seguimos com o mesmo encanto e canto espalhando versos de amor versos e comprometidos com a as novas formas de lutas e de conquistas.
Quanto me orgulho!
Rio de Janeiro, 07/2015