Pular para o conteúdo principal

PT abre congresso com desagravo a Dirceu e críticas à mídia


Os principais discursos foram do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e da presidente Dilma Rousseff, mas a estrela da primeira jornada do 4º Congresso do PT, nesta sexta-feira (2), foi o ex-ministro-chefe da Casa Civil José Dirceu. Sentado logo atrás da ocupante do Palácio do Planalto, a quem abraçou várias vezes, ele ganhou afagos, declarações de apoio e motivou críticas à mídia pela cobertura que faz de suas atividades.
O primeiro a defender Dirceu - que integrou a mesa do encontro por ter sido presidente do PT - foi o líder da CUT (Central Única dos Trabalhadores), Arthur Henrique: sugeriu um processo do partido contra a revista “Veja”, que acusou o ex-ministro de conspirar contra Dilma em um hotel de Brasília. Dirceu afirmou que a publicação tentou invadir seu quarto, onde se reuniu com ministros e líderes partidários, como mostram imagens divulgadas na revista.


Em seguida, o presidente do PT, Rui Falcão, citou o colega como um dos que “contribuiu para que o partido se tornasse referência mundial”. Os militantes aplaudiram e gritaram “Dirceu guerreiro do povo brasileiro”. O dirigente petista fez novas críticas à imprensa, pedindo regulamentação do setor sem atingir a liberdade de expressão.
O principal sinal de que Dirceu estaria bem aninhado no Congresso veio do ex-presidente Lula. “Eu li em um jornal esses dias que ia ter uma nota de apoio ao Zé Dirceu com meu aval. Nunca falaram comigo. Mas já que estou aqui, digo: tem o meu aval”, afirmou. “Não é possível as pessoas construírem as mentiras que querem construir e depois a gente ter de explicar para a sociedade brasileira.”
Dilma também fez reverência ao citar os ex-presidentes do PT que estavam presentes. “Cumprimento em nome de todos eles o companheiro José Dirceu”, disse a presidente.


Posts Mais Lidos

1996 - Direitos Humanos violados no Brasil e no Mundo

Ao longo das últimas décadas, o Brasil assinou uma série de convenções, tratados e declarações que visam a garantir os direitos humanos fundamentais em nosso país. Apesar disso, diariamente, pessoas sofrem por terem seus direitos violados. São humilhadas, maltratadas e, muitas vezes, assassinadas impunemente. Tais fatos repercutem mundialmente, despertando o interesse de diversas organizações não-governamentais, que se preocupam em garantir os direitos acima mencionados, como a Human Rights Watch, que, anualmente, publica uma reportagem sobre a situação dos direitos humanos em diversos países do mundo, e cujos relatos sobre o Brasil, nos anos de 1996 e 1997, serviram de base para o relato exposto a seguir. Relatório em 1996: O ano de 1996, no Brasil, foi marcado por massacres, violência rural e urbana, más condições penitenciárias e impunidade gritante. No dia 19 de abril, em Eldorado dos Carajás, Pará, a Polícia Militar, com ordem para evitar que cerca de duas mil famílias ocupassem ...
Participe do IX ENCONTRO INTERNACIONAL DE INTELECTUAIS E ARTISTAS EM DEFESA  DA HUMANIDADE View more documents from Eduardo Guimaraes .

José Ibrahim- um herói do movimento operário

José Ibrahim- um herói do movimento operário 1968 marcou o século XX como o das revoltas - estudantis operárias, feministas, dos negros, ambientalistas, homossexuais. Todos os protestos sociais e mobilização política que agitaram o mundo como a dos estudantes na França, a Primavera de Praga, o massacre dos estudantes na México, a guerra no Vietnã se completam com as movimentos operários e estudantil no nosso pais. Vivíamos os anos de chumbo, o Brasil também precisava de sua primavera. Em Contagem, região industrial da grande Belo Horizonte, Minas Gerais, abriu caminho as grandes greves metalúrgicas coroada pela de 1968 em Osasco - região industrial de São Paulo onde brasileiros de fibra e consciência, miscigenam suas origens e raízes abalizadas pela particularidade brasileira, em plena luta contra a ditadura militar. Jose Ibrahim, 21 anos, eleito para a direção Sindical, jovem, líder por excelência, simplesmente parou todas as fábricas de Osasco, na época pólo central dos movimentos de...