Stella, e a Lua Cheia
Acordei cedo, sai as pressas para a Barra, mas eis que a lua cheia clareou a noite – curioso este fenômeno - e Letícia já havia saído cedo para a Maternidade. Foi chegar, e meia volta volver. Stella, apressada para ver o amanhecer da cidade onde ela vai viver poderia chegar antes que entrássemos no quarto para dar aquele beijinho , na filha do coração, na companheira solidaria, na amiga doce e terna. Nem isso. Já na sala de pré parto sem beijoca, sem “Tudo Bem” , calma , estamos aqui. Essas frases corriqueiras, mas que fazem um bem danado ao coração da gente sempre apertadinho nestes momentos, empurrando diafragma , pulmão ofegante,se escondendo detrás de uma leve taquicardia,mãos úmidas, tudo por causa da espera.
Lá se vão minutos, em horas numa longevidade transformados em eternidade. Valery - a mãe, avo , companheira sempre – inquieta esconde num vai e vem, entre chamadas telefônicas e alguns comentários a inquietação que lhe aflige o coração. Mãe é mãe não importa a latitude.
Toca o telefone. Pode trazer a roupa que Stella em poucos instantes vai nascer. Nem respiramos, saímos corredor afora, Valery carregando qual joia preciosa as bolsinhas com as roupinhas brancas, lindas – primeiras a serem usadas em seu primeiro dia de estada no planeta terra.
Caras amassadas ao vidro que nos separa dos berços enfileirados , entra a pequenina, como uma flor desabrochando, pele rosada, mãos enormes, dedos longos, carinha fofa, vasta cabeleira ,que dentro de alguns dias deixaram de fora uma carequinha linda, para dar lugar quem sabe a , cabelos encaracolados, ou liso. Afirmação fantástica da criação.
Stella é preciosa. No parece a ninguém. É igualzinha a ela mesma. Provavelmente dentro de uns dias vai mostrar sua maior semelhança se a guapa Letícia Spiller, atriz de mil facetas, linda como ela só, ou a Lucas o papai – páreo duro no terreno dos corujões.
Não importa, seja como for, do jeito que for, nos dará imensas alegrias. Brincaremos de pique esconde, vestiremos bonecas, iremos acompanhá-la nas primeiras aulas, aproveitaremos o tempo livre para falar da historia do homem, do amor as flores, da preservação da natureza, de Nietzsche, de índios, de livros numa mistura de amor entrelaçada de muito carinho.
Nesta hora, que escrevo possivelmente minha doce Letícia carrega Stella nos braços sob o carinhoso olhar do feliz Lucas. Hoje, 20 de janeiro de 2011, dia de Zumbi e São Jorge aquele que gente vê empunhando uma espada lá na lua,aterrizou por aqui mais uma estrela.
Acordei cedo, sai as pressas para a Barra, mas eis que a lua cheia clareou a noite – curioso este fenômeno - e Letícia já havia saído cedo para a Maternidade. Foi chegar, e meia volta volver. Stella, apressada para ver o amanhecer da cidade onde ela vai viver poderia chegar antes que entrássemos no quarto para dar aquele beijinho , na filha do coração, na companheira solidaria, na amiga doce e terna. Nem isso. Já na sala de pré parto sem beijoca, sem “Tudo Bem” , calma , estamos aqui. Essas frases corriqueiras, mas que fazem um bem danado ao coração da gente sempre apertadinho nestes momentos, empurrando diafragma , pulmão ofegante,se escondendo detrás de uma leve taquicardia,mãos úmidas, tudo por causa da espera.
Lá se vão minutos, em horas numa longevidade transformados em eternidade. Valery - a mãe, avo , companheira sempre – inquieta esconde num vai e vem, entre chamadas telefônicas e alguns comentários a inquietação que lhe aflige o coração. Mãe é mãe não importa a latitude.
Toca o telefone. Pode trazer a roupa que Stella em poucos instantes vai nascer. Nem respiramos, saímos corredor afora, Valery carregando qual joia preciosa as bolsinhas com as roupinhas brancas, lindas – primeiras a serem usadas em seu primeiro dia de estada no planeta terra.
Caras amassadas ao vidro que nos separa dos berços enfileirados , entra a pequenina, como uma flor desabrochando, pele rosada, mãos enormes, dedos longos, carinha fofa, vasta cabeleira ,que dentro de alguns dias deixaram de fora uma carequinha linda, para dar lugar quem sabe a , cabelos encaracolados, ou liso. Afirmação fantástica da criação.
Stella é preciosa. No parece a ninguém. É igualzinha a ela mesma. Provavelmente dentro de uns dias vai mostrar sua maior semelhança se a guapa Letícia Spiller, atriz de mil facetas, linda como ela só, ou a Lucas o papai – páreo duro no terreno dos corujões.
Não importa, seja como for, do jeito que for, nos dará imensas alegrias. Brincaremos de pique esconde, vestiremos bonecas, iremos acompanhá-la nas primeiras aulas, aproveitaremos o tempo livre para falar da historia do homem, do amor as flores, da preservação da natureza, de Nietzsche, de índios, de livros numa mistura de amor entrelaçada de muito carinho.
Nesta hora, que escrevo possivelmente minha doce Letícia carrega Stella nos braços sob o carinhoso olhar do feliz Lucas. Hoje, 20 de janeiro de 2011, dia de Zumbi e São Jorge aquele que gente vê empunhando uma espada lá na lua,aterrizou por aqui mais uma estrela.