Confusão entre deputado e médicos em Posto de Atendimento Médico do Irajá acaba na delegacia
Deputado que conhece família de paciente teria chamado PMs para deter profissionais
Rio - Dois médicos do PAM de Irajá foram levados para a delegacia, no fim da noite desta sexta-feira, após confusão que envolveu o deputado estadual Pedro Fernandes. Os profissionais foram acusados de não atender uma criança. O Sindicato dos Médicos vai denunciar o político à Alerj e os PMs que conduziram a dupla à 22ª DP (Penha). Eles negaram ter se recusado a prestar socorro ao paciente e alegaram ter sofrido constrangimento ao ser colocados na viatura
O tumulto começou quando uma menina chegou à unidade com vômito e dor abdominal. A família disse ter sido encaminhada pelo deputado. O único pediatra de plantão atendia uma criança em estado grave, com derrame pleural, e orientou os pais a aguardarem.
O deputado foi acionado e, ao chegar ao PAM, teria exigido que um dos três clínicos atendessem a menina. Os médicos teriam alegado que havia outras pessoas na fila, e Pedro Fernandes teria chamado a PM. “Vieram três carros e os policiais armados de fuzis. Eles entraram na sala dos médicos e nos mandaram acompanhá-los. Uma coisa absurda”, protestou Gabriel Rebello, 60 anos. Seu colega Wellington de Paiva Gouveia, 39, também foi levado à delegacia, onde foi aberto um procedimento.
O presidente dos Sindicato dos Médicos, Jorge Darze, foi chamado e protestou contra a falta de profissionais no PAM. Segundo ele, a prefeitura deveria escalar, no plantão seis clínicos e seis pediatras. “Só havia três clínicos, e esse pediatra já trabalha lá sozinho há cinco anos”, revelou Darze.
http://migre.me/SLKY
Deputado que conhece família de paciente teria chamado PMs para deter profissionais
Rio - Dois médicos do PAM de Irajá foram levados para a delegacia, no fim da noite desta sexta-feira, após confusão que envolveu o deputado estadual Pedro Fernandes. Os profissionais foram acusados de não atender uma criança. O Sindicato dos Médicos vai denunciar o político à Alerj e os PMs que conduziram a dupla à 22ª DP (Penha). Eles negaram ter se recusado a prestar socorro ao paciente e alegaram ter sofrido constrangimento ao ser colocados na viatura
O tumulto começou quando uma menina chegou à unidade com vômito e dor abdominal. A família disse ter sido encaminhada pelo deputado. O único pediatra de plantão atendia uma criança em estado grave, com derrame pleural, e orientou os pais a aguardarem.
O deputado foi acionado e, ao chegar ao PAM, teria exigido que um dos três clínicos atendessem a menina. Os médicos teriam alegado que havia outras pessoas na fila, e Pedro Fernandes teria chamado a PM. “Vieram três carros e os policiais armados de fuzis. Eles entraram na sala dos médicos e nos mandaram acompanhá-los. Uma coisa absurda”, protestou Gabriel Rebello, 60 anos. Seu colega Wellington de Paiva Gouveia, 39, também foi levado à delegacia, onde foi aberto um procedimento.
O presidente dos Sindicato dos Médicos, Jorge Darze, foi chamado e protestou contra a falta de profissionais no PAM. Segundo ele, a prefeitura deveria escalar, no plantão seis clínicos e seis pediatras. “Só havia três clínicos, e esse pediatra já trabalha lá sozinho há cinco anos”, revelou Darze.
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