Pular para o conteúdo principal

25/07/2010 - A Felicidade e abstrata, suave e forte..

Difícil explicar a felicidade. Ela é abstrata, suave, forte, tempestuosa, radical. Pode desabrochar em pequenos gestos, num olhar, num toque de mãos , num ato heróico, numa declaração incondicional de amor eterno, numa mensagem curta via rede volátil e eterna.
Hoje, faço anos e como disse Saramago a Niemeyer “Nós portugueses e brasileiros não cumprimos anos fazemo-los” . Mexemos no tempo, revolvemos lembranças, recebemos emails, mensagens nas redes, chamadas telefônicas, abraços, beijos aos montões, toda sorte de demonstração de carinho.
A primeira mensagem chegou ao nascer do dia dos jornalistas cubanos – hoje 25 de julho véspera del Moncada ... Logo Acela Caner amiga incondicional;

"Queridísima Marilia:
Nuestras felicitaciones en tu cumpleaños. Sé que para ti el mejor regalo ha sido ver a nuestro Comandante en Jefe...
Mucha salud y larga vida para luchas por un mundo sin excluidos y donde la paz, la justicia y el amor constituyan la mejor de las divisas..."

Abrindo as gavetinhas do seu coração – argumentava Juanita a doce centenária, quando se referia as minhas paixões.
Decidi abri-las. Não importa o mês, semana, ou ano. Tenho vivido sempre a flor da pele. Convivi todos estes anos toda sorte de emoções, desde ser cantada em prosa e versos, a momentos de tristeza imensa com perdas irreparáveis.
Eduardo e Marcello, me deram o Nicholas, a Vitoria, o pequeno Pablo jóias raras na continuação da vida. E, como fosse pouco tenho Eduardo, o amigo, aquele que se guarda no lado esquerdo do peito. Tenho Danons, Silvios, Sergios, takeshis, Mywas, Leticias, Fernandos, Rosas, Carlos aos montões, irmãs e imprescindíveis companheiras em todos idiomas e dimensões.

Comparti momentos decisivos na historia da humanidade e fiz parte delas. Fui entrando na historia desde #Fidel Castro ao líder comunitário da Rocinha.

Tive o privilegio de ter como padrinho a Nelson Cavaquinho, e me orgulho de ter lutado contra a Ditadura.
Hoje, já amanhecendo vou a luta, para eleger a mulher guerreira que ocupara a Presidencia da Republica, #Dilma que como eu entre sonhos de liberdade e a dor da torturas não hesitou em lutar pela pátria.
Hoy empezo a conmemorar la Vitoria. Por aquí llegue en este mañana de julio, víspera del Moncada y mi angel con certeza estuvo caminado por entre los jóvenes combatientes se junto a ellos y trajo hasta mi esta fuerza que emana de tanta luchas y vitorias. Soy Fidelista, cubanita, soy brasileña. Soy feliz, soy un hombre un hombre feliz - como canto Silvio Rodriguez.

Posts Mais Lidos

1996 - Direitos Humanos violados no Brasil e no Mundo

Ao longo das últimas décadas, o Brasil assinou uma série de convenções, tratados e declarações que visam a garantir os direitos humanos fundamentais em nosso país. Apesar disso, diariamente, pessoas sofrem por terem seus direitos violados. São humilhadas, maltratadas e, muitas vezes, assassinadas impunemente. Tais fatos repercutem mundialmente, despertando o interesse de diversas organizações não-governamentais, que se preocupam em garantir os direitos acima mencionados, como a Human Rights Watch, que, anualmente, publica uma reportagem sobre a situação dos direitos humanos em diversos países do mundo, e cujos relatos sobre o Brasil, nos anos de 1996 e 1997, serviram de base para o relato exposto a seguir. Relatório em 1996: O ano de 1996, no Brasil, foi marcado por massacres, violência rural e urbana, más condições penitenciárias e impunidade gritante. No dia 19 de abril, em Eldorado dos Carajás, Pará, a Polícia Militar, com ordem para evitar que cerca de duas mil famílias ocupassem

José Ibrahim- um herói do movimento operário

José Ibrahim- um herói do movimento operário 1968 marcou o século XX como o das revoltas - estudantis operárias, feministas, dos negros, ambientalistas, homossexuais. Todos os protestos sociais e mobilização política que agitaram o mundo como a dos estudantes na França, a Primavera de Praga, o massacre dos estudantes na México, a guerra no Vietnã se completam com as movimentos operários e estudantil no nosso pais. Vivíamos os anos de chumbo, o Brasil também precisava de sua primavera. Em Contagem, região industrial da grande Belo Horizonte, Minas Gerais, abriu caminho as grandes greves metalúrgicas coroada pela de 1968 em Osasco - região industrial de São Paulo onde brasileiros de fibra e consciência, miscigenam suas origens e raízes abalizadas pela particularidade brasileira, em plena luta contra a ditadura militar. Jose Ibrahim, 21 anos, eleito para a direção Sindical, jovem, líder por excelência, simplesmente parou todas as fábricas de Osasco, na época pólo central dos movimentos de

Inez Etienne - única sobrevivente da casa da morte em Petrópolis

Única sobrevivente da Casa da Morte, centro de tortura do regime militar em Petrópolis. Responsável depois pela localização da casa e do médico-torturador Amílcar Lobo. Autora do único registro sobre o paradeiro de Carlos Alberto Soares de Freitas, o Beto, que comandou Dilma Rousseff nos tempos da VAR-Palmares. Última presa política a ser libertada no Brasil. Aos 69 anos, Inês Etienne Romeu tem muita história para contar. Mas ainda não pode. Vítima há oito anos de um misterioso acidente doméstico, que a deixou com graves limitações neurológicas, ela luta para recuperar a fala. Cinco meses depois de uma cirurgia com Paulo Niemeyer, a voz saiu firme: DIREITOS HUMANOS: Ministra acredita na aprovação da Comissão da Verdade no primeiro semestre deste ano - Vou tomar banho e esperar a doutora Virgínia. Era a primeira frase completa depois de tanto tempo. Foi dita na manhã de quarta-feira, em Niterói, no apartamento onde Inês trava a mais recente batalha de sua vida. Doutora Virgínia é a fis